Pentacanal Audio Stereo
VI
4 Virtual
Placa EMT 140 Elementos principais
O excitador – imã semelhante ao de um alto-falante
Pela outra face vemos a bobina móvel com os fios de ligação firmemente unida a placa vibrátil.
Características da EMT 140:
Realizado em 1957 pela EMT da Alemanha, o reverberador de placa consiste de uma fina placa de metal suspensa em um gabinete de 2.32m por 1.26 m. Um transdutor semelhante a um alto-falante de bobina móvel tem sua bobina presa a placa e o imã preso a uma estrutura tubular de sustentação geral. Esta configuração faz com que a placa vibre ao ser excitada por sinais elétricos advindos do amplificador. Microfones estrategicamente colocados em locais escolhidos captam o sinal advindo da placa. O tempo de duração da reverberação pode ser controlado através do amortecimento proporcionado por uma almofada que pode ser pressionada a placa absorvendo assim mais ou menos energia da vibração, fazendo assim variar o tempo de duração das vibrações.
* Tempo de reverberação 1-4
Segundos.
* Reverberação por placa vibrátil.
* Mono; com Modelo EMT 140 TS possibilidade de processar sinais estéreo.
* Vibração e nível de ruído após T=2seg: < - 50 dB
.
* Impedância de entrada: > 5 KOhm.
* Tensão de entrada: + 6 dB , 1,55 Volt.
* Impedância de saída: < 25 Ohm.
* Tensão de saída: + 6 dB , 1,55 Volt.
* Controle Remoto Opcional .
* controle manual de amortecimento.
* Instalação de Servomotor para controle do amortecimento.
* Amplificador EMT 262 com controle de atenuação de baixos
* Peso: 170 kg
* Dimensões: 2,40 x 1,32 x 0,32 m
O painel acima corresponde à unidade estereofônica de controle de reverberação o EMT 140. Este controlador opera três unidades de placa 140 e possui os seguintes controles:
1 - Filtro de entrada: Em 80Hz três atenuações 16dB, 10dB e 4 dB. – Atenuação fixa de 12dB em: 360,270,250,180,125 e 90Hz e sem atenuação.
2 – Seletor das três placas 1, 2, 3. Logo abaixo fusível do equipamento.
3- três indicadores de tempo de reverberação. O tempo é função do posicionamento dos microfones que se deslocam ao longo das colunas verticais na estrutura do EMT 140. O deslocamento se efetua através dos botões verdes + e - (sobe e desce) enquanto o amperímetro vertical mede o valor do resistor embutido ao longo das colunas verticais e traduz em tempo de reverberação.
4- Interruptor Liga/Deslga. O emblema vermelho EMT é a luz piloto.
5- Controle de fusão e separação entre os amplificadores de saída, logo abaixo controle de balanço ou volume proporcional.
6- Equalização da resposta dos amplificadores de reverberação. Acima Com e Sem equalização. Graves: Um ponto a partir de 20Hz a 2000Hz e Agudos entre 200Hz e 20Khz. Atenuação ou Reforço de -12 ou +12 dB.
7- Controla a relação de amplitudes existente entre o sinal original e o reverberado e o nível da mistura a ser introduzida no sinal final a ser gravado.
8- Vuímetro e qualidade final da reverberação – tempo de duração da reverberação e seleção: húmida – som original com todas as ondas de reverberação. / seca – sinal original com um toque apenas de efeito de eco.
Abaixo as versões estéreo e mono do mesmo equipamento.
A seguir são
ilustradas as diversas formas sugeridas para ligação do sistema de retardo
proposto no equipamento Pentacanal Quadratrix.
Ligação dos Drivers Excitadores sem amplificador de excitação
Acima: Ligação de dois drivers. Abaixo: Ligação de um driver.
Ligação dos Drivers Excitadores com os amplificadores próprios de excitação
Pré-amplificador de microfone.
Amplificador de cubo de Cooper.
O cubo de tempo de Cooper foi projetado e construídos por Duane Cooper e Bill Putnam em 1971 para proporcionar um retardo analógico da fonte sonora. Nesta época era comum os sistemas de retardo com gravadores de fita por múltiplas cabeças, o Cubo de Tempo de Cooper modelo 920-16 é um sistema que retarda o som emitido por uma fonte que percorre dois trajetos diferenciados; um com 14 milisegundos de atraso e outro com 16 milisegundos de atraso. Se postas em série teremos 30 milisegundos de retardo.
Este aparelho não é um reverberador mas um retardador de sinal. Este pode ser usado em conjunto com o reverberador de placa EMT 140, acima mencionado, retardando o sinal reverberado, para que assim possa ser inserido em outra pista de gravação criando uma sensação de espaço maior. Muits ainda são empregados em estúdios, mesmo nos tempos digitais.
O processo foi concebido inicialmente utilizando-se mangueiras de jardim. Logo se descobriu que não havia nada melhor para o efeito desejado. Cada linha de retardo utiliza dois microfones para a tarefa. Um excitado pelo amplificador e outro ligado a um outro amplificador para reprodução do sinal. Na nossa proposta de Cubo de Tempo vamos utilizar um driver pequeno para freqüências médias que de respostas a partir dos 400/500Hz. Primeiramente por ser bem mais robusto que um microfone, depois porque se o atraso é de 14 ms que é equivalente a uma nota de 780 Hz. Ou seja, abaixo desta freqüência não será notado o retardo. Apenas para freqüências mais altas. Todo o conjunto será montado num Eucatex perfurado com 51cm de arestas com as mangueiras enroladas e amarradas. Cada lado terá um conjunto diferenciado em seu retardo. Todo o sistema fica pendurado na armação externa através de molas de retorno do tipo usado em carburador de “Fusca”, para manter a isolação acústica com o ambiente.
O controle do modelo original é obtido por uma unidade 2RU para montagem em rack e amplificadores tipo UREI 1109 são utilizados para simular quadrafonia virtual com duas caixas traseiras.
Segundo o engenheiro de som Richard Dodd o sistema ainda é insuperável no que tange a qualidade de som pois sistemas digitais neste nível de retardo ainda fornece uma fonte sonora longe do natural.
Outras medidas de comprimento das mangueiras podem ser usadas modificando ainda mais os resultados. Quanto maior o retardo mais necessidade teremos de reprodução das freqüências mais baixas, o que complica o sistema. Os retardos escolhidos são aparentemente os mais agradáveis ao ouvido.
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