Pentacanal Audio Stereo
VII
4 Virtual
Construção de um Cubo de Tempo de Cooper
Driver
SPL DM250, HINOR HDI 320, EROS ETD 44S PLUS, ou SELENIUM D200
½” de garganta para acoplamento à mangueira de jardim.
Microfone
Dos muitos encontrados nas casas de música e eletrônica.
Tipo alta impedância (50K) os tipos baratos para Karaokê servem perfeitamente.
Outra possibilidade é a utilização de unidades miniatura de eletreto (das que necessitam tensão em separado para funcionamento). Neste caso faremos a ligação ao catodo do pentodo de entrada com grade à massa. (Ligação de entrada das EF86 como a 12AX7).
Ligação de microfone de eletreto ao circuito valvulado. Não há necessidade de fonte externa.
Esquema de funcionamento dentro do tubo
Montagem do microfone dinâmico
O microfone é montado sem a capa de proteção.
A unidade de eletreto tem pouco menos de 1cm de diâmetro e é a outra opção.
As mangueiras utilizadas são do tipo comum, porém reforçada. São elas dos tipos usados para irrigação de jardim com diâmetro interno de 1/2" e parede de 1,7mm, ou de 7/16" e parede de 2mm, sendo que devemos dar preferência ao primeiro tipo por se encaixar diretamente nos drivers escolhidos.
Ou um tubo rígido ligeiramente maior que o diâmetro externo da mangueira para quando usarmos o microfone de eletreto.
Esquema de montagem do microfone dinâmico no “T” em conjunto com a mangueira.
Variante para montagem do microfone de eletreto.
Visualização do corte para saída no “T” ou um simples furo para montagem do Microfone de eletreto.
Dimensões das mangueiras para cada retardo desejado e montagem do sistema de retardo.
Cooper Time Cube
Tubo amarelo: Condutor do som.
14ms de retardo =5.04m; 16ms de retardo =5.76m.
Tubo verde: Amortecedor.
Sempre 1m
Total aproximadamente. 6 voltas.
Caixa: laterais de 65cm por 20cm de profundidade.
Painel de Eucatex perfurado: aresta = 51cm.
Dimensões da caixa de tempo Cooper. Mostramos apenas um lado.
Circuito aprovado para o sistema de reverberação e retardo em equipamentos do tipo Pentacanal Quadratrix
Em lugar de utilizarmos um reverberador de placa tipo do ESL usamos um reverberador de molas apenas por ser bem mais compacto.
Ligações entre as partes.
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Blaupunkt NewYork 1958
Os alemães sempre inovando, lançaram a primeira radiola estereofônica a possuir sistema de reverberação “Konzert=Halle-Nachbau” usava sistema de tubos tipo mangueira com microfones nas extremidades ao mesmo modo do “Cooper Time Cube”, porém com alguns anos de antecedência. Note-se que nesta época ainda não existiam unidades de retardo com molas.
Folheto promocional
Vista e apresentação do conjunto tipo console.
Vista traseira mostrando tubo de retardo e
chassis .
Blaupunkt New York ano 1958
(Publicacado na revista "Funkschau", fascículo 13, 1958)
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Outros tipos de reverberação:
Tecnologia dos retardadores tipo “Lata de Óleo”
Antes de existirem sistemas de retardo digitais, antes de haverem sistemas de atraso do tipo analógico de efeitos de eco que eram obtidos por leitura dos atrasos da fita magnética, havia uma outra tecnologia com aparelhos portáteis e relativamente fáceis de serem usados. Este era o retardador de lata de óleo que a seguir vamos descrever.
Todos vocês compreendem o sistema de armazenamento magnético na fita de gravação - você movimenta um substrato que contem partículas magnetizáveis (a fita), e logo após a cabeça de gravação deixa um campo magnético alternado nesta fita recém gravada. O campo magnético existente neste substrato excita uma ou mais cabeças de leitura criando uma nova imagem do mesmo som, pelas polarizações alternadas que ali foram armazenadas. Este sinal se mistura ao som original e você tem o efeito da reverberação ou eco, bem similar ao natural obtido em grandes ambientes.
Todos vocês compreendem mecanismo do armazenamento magnético na fita de gravação - você movimenta um substrato que contém partículas magnetizáveis (a fita), e logo após a cabeça de gravação deixa um campo magnético alternado nesta fita recém gravada. O campo magnético existente neste substrato excita uma nova cabeça de leitura criando uma nova imagem do mesmo som, pelas polarizações alternadas que ali foram armazenadas. Este sinal se mistura ao som original e você tem o efeito da reverberação ou eco, bem similar ao natural obtido em grandes ambientes.
Da mesma maneira que campos magnéticos são armazenados em uma fita magnética, campos elétricos são armazenados em superfícies isolantes – Lembra-se do pente que depois de esfregado atrai pedacinhos de papel ou partículas de pó? Assim também poderemos carregar minúsculos capacitores em uma superfície que em seguida alterarão o campo eletrostático de uma “cabeça de leitura” que voltará a gerar sinais idênticos aos anteriormente gravados.
Na verdade você cria uma sucessão de mini cargas eletrostáticas que serão posteriormente “lidas”. Os materiais isolantes são os melhores armazenadores de carga elétrica, como se sabe. Apenas algumas passadas com sapatos de borracha em tapetes de lã num dia de inverno seco são suficientes para levar um choque na maçaneta da porta. O movimento dos sapatos no tapete armazenou uma carga em seu corpo e visível, sensível e audivelmente você levou um choque quando tocou a maçaneta da porta.
De maneira bastante similar, uma escova fina de fios condutores, passando com um leve toque por uma correia de material isolante que se movimenta continuamente, será carregada com uma tensão AC. Uma nova escova situada logo a frente recolherá estas cargas que poderão excitar novamente o amplificador criando a situação de eco.
Não nos esqueçamos que se o ambiente estiver úmido, a gravação assim realizada perderia logo suas cargas capacitivas para o meio ambiente. Desta forma, entra o óleo que se distribui sobre a superfície da correia de gravação que a isola do meio ambiente retendo, portanto a gravação eletrostática realizada.
Observe nas fotos que os pincéis de gravação (são dois) e o de reprodução (apenas um) correm no interior do cilindro de material isolante, e ficam na parte superior do mesmo para garantir que acamada de óleo seja sempre muito fina e exclusivamente retida pela atração molecular entre os materiais.
Um segundo método
Em um outro equipamento exatamente o Eco-Reverb V-807 da Vox foi observada a mesma geometria mecânica, mas absolutamente sem óleo algum. Grafites semelhantes ao de motores, porém muito mais finos transmitiam a carga elétrica ao cilindro de Celeron.
Método de retardo por lata de óleo.
Este é um método de gravação eletrostático. Foi inventado por Ray Lubow. O sistema original usa um cilindro de alumínio fortemente anodizado para garantir sua capacidade isolante. Em seguida o cilindro de alumínio é coberto com uma fina camada de carbono. O sinal de áudio é aplicado em escovas de neoprene carregando o cilindro internamente com cargas de altíssima impedância. A leitura é realizada através de escovas do mesmo tipo. O cilindro pode move-se em movimento continuo e uniforme ou com um motor propositalmente irregular causando um efeito de vibrato. O óleo utilizado é especial e produzido pela Union Carbide com a nomenclatura UCON LB 65.
Reverberador
Lata de óleo
Vista do motor e chassis. Observe dois pontos de gravação e um de leitura.
Outras vistas do motor e chassis .
Outros detalhes
Circuito do Tel Ray demonstrado nas imagens acima.
Tel Ray Echo-ver-brato oilcan. Com vibrato.
P.S. Este sistema há de deixarem descendentes. Já ouvi que alguém que conseguiu fazer algo similar usando leitor de floppy disc em desuso. Isto ficará para uma próxima ocasião.
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