marantz
De primeira Geração 1a
Introdução:
Vamos aqui contar uma interessante história da minha apresentação convívio e interesse pelo Marantz.
Antes uma pré historia. Em 1962 após conhecer maravilhas de um Akai M5 comprado pelo avô demeu colega Fernando na faculdade de engenharia decidi por comprar um bom gravador de fita que er o “quente” da época. Outro contemporâneo de turma o Nilly, disse que venderia o que ele tinha. Era um RCA 7TR-3Q mas tina um problema, cabeça gasta. A cabeça era uma Shure e ele não havia conseguido uma nova. O gravador me custou 50 cruzeiros. Testei o gravador e a perda de qualidade e distorção eram gigntescas. Naquela época lia regularmente a Popular Photography e via sempre os anúncios da cabeças de gravação Northronics -Heads do Wear Out !- Só faltava descobrir onde eram vendidas. Meu amigo Luiz inveterado radioamador assinava catálogos de todas as empresas americanas Knight Electronics, Allied Radio etc. Mas foi na Lafayette Electronics que encontrei a tabela com todos os modelos. Nossa vizinha D Maria Jose tinha seu filho comissário da extinta Panair e fazia vôos regulares para os States. Dei os dados e chegou direitinho a tão desejada cabeça. 49 dolares! O gravador ficou novo perfeito e foi amplamente utilizado. 12.000Hz em 7 ½ 3 8.000 Hz em 3 ¾ com curva New Ortophonic - Hi Fi, exatamente a RIAA, é amplamente suficiente. No II Festival Internacional da Canção no Maracanã emOutubro de 1967 meu colega Gianpiero era engenheiro de Vídeo Tape da TV Tupi e gravei todo o Festival diretamente do monitor de áudio da emissora, com uma qualidade –Extraordinária- Este gravador também me serviu para a conferência de grupo de 1972 sobre habitação na Escola Superior de Guerra.
Abaixo, fotos do gravador companheiro de muitas empreitadas.
RCA 7-TR3-Q
Existia, porém um problema, desde o inicio desta mania de som, eu, assim como muitos, estávamos mordidos pela estereofonia. Hoje após muitas experiências e dificuldades técnicas, vejo que a estereofonia não é tão importante assim, pois quando se tentou comercialmente a estereofonia da estereofonia, ou seja, a quadrafonia, ela não se sustentou. Na época a estereofonia havia mordido muitas pessoas e ainda em 1965, ano do IV centenário do Rio de Janeiro, fui ao encalço de um gravador estéreo. Após uma pesquisa, decidi pela minha primeira aquisição um Ampex A122. Este equipamento gravava mono, mas reproduzia também em estéreo. Também comprei de um colega, o Luiz Alberto, por uma mixaria, 250 cruzeiros, gravador absolutamente novo e tudo funcionando em perfeitas condições. simplesmente porque não gravava em estéreo. Minha intenção era comprar um kit original 960 da própria Ampex que o transformava num estéreo total. Mais tarde adquiri um Ampex 1270 e fiz um sensacional conjunto. O pai do Luiz Alberto era ligado à indústria pesada e era riquíssimo, morava numa casa luxuosíssima na Lagoa e tinha um anfiteatro só para os equipos de som. Fato é que ele estava mais que mordido pela estereofonia e na mesma época instalou um Mac Intosh com gravador Revox e mais uns etc... e me ofereceu primeiramente o “obsoleto” Garrard 301 com braço e cápsula Ortofon por miseráveis 50 cruzeiros e o conjunto Mod 1 Mod 2 Mod 4 e Mod 5 por 200 cruzeiros. Irrecusável! O Sr David só pediu este preço para não me dar o equipamento de presente. Só não me passou as caixas University. Mas ai já é uma outra história.
Eu me lembro que o Luiz Alberto estava com um Gordini “zero bala” e ele tinha adquirido na Alemanha um conta giros Blaupunkt de 12V que queria instalar em seu Gordini de 6V. –Quero que V. me faça a instalação! Este equipamento todo não pode ficar tão barato! –Muito bem, começou a exploração! Disse. Contudo estudei o circuito do conta giros e diminui o valor do resistor de alimentação de entrada e aumentei o capacitor de filtragem. Como os pulsos vinham diretamente do cabo de uma das velas não havia qualquer problema para o conta giros funcionar perfeito. Ligou e Pronto! Na primeira! O pessoal ficou maluco e o meu cartaz de eletrônica ficou grande com a moçada.
Abaixo, detalhes do equipamento descrito.
O Ampex A-122
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O Garrard 301 com braço e cápsula Ortofon
Detalhe da cápsula Ortofon
O braço Ortofon
A cápsula Ortofon
Ortofon Type A
Pick Up Head
Specifications
Weight: 30g
Impedance: 2 ohm
Equivalent mass: 4mg (at needle point)
Directional force: 30mg (at needle point)
Needle pressure: 7 to 15g (78rpm), 7g (LP records)
Output: 0.5mV
MC Step-Up:
T10 Transformer.
Specifications:
Manufacturer: Ortofon A/S, Denmark
Transformer input matches cartridges with an output impedance of: 3 ohms (2-4
ohms)
Output loading of the transformer: 47 kohms and 120 pF
Frequency response at + 0,5 dB - 1,0 dB: 20 Hz-45 kHz
Frequency response at + 0,5 dB - 3,0 dB: 10 Hz-60 kHz
Square wave rise time: 3 μs
Gain at 3 ohms/47 kohms: 32 dB
Channel balance: Within 0,2 dB
Channel separation at 5 Hz-30 kHz: > 50 dB
Transformer type: Toroidal
Shielding: Permalloy
Dimensions: 40 x 20 x 90 mm
Weight: 205 g
T20 Transformer.
Specifications:
Type of unit: transformer
Pick up impedance: 2 to 4 ohm / 2-10 Ohm
Level Output :0,1-0,6 mV
Output loading: 47k ohm / 150pf/ 100-300 pF
Phase linearity: +-18 degrees
Frequency response :10 Hz - 60 kHz ± 2 dB
Gain: 32dB
Channel balance: 0.2dB
Channel separation: 50dB
Transformer type: toroidal
Shielding: permalloy + soft iron (Mumetal)
Dimensions: 40 x 80 x 122mm
Weight : 400 g
Manufacturer |
Model |
Gain in db |
x factor |
Natural impedance |
Recommended Impedance |
Ortofon |
T5 |
26 |
20,0 |
118,1 |
3-40 ohms |
|
T10 |
32 |
39,8 |
29,7 |
2-4 ohms |
|
T10 MK2 |
28 |
25,1 |
74,5 |
2-6 ohms |
|
T20 |
32 |
39,8 |
29,7 |
2-4 ohms |
|
T20MKII |
28 |
25,1 |
74,5 |
2-6 ohms |
|
T30 |
20 |
10,0 |
470,0 |
24-48 ohms* |
|
|
29 |
28,2 |
59,2 |
6-12 ohms* |
|
|
32 |
39,8 |
29,7 |
5 |
|
SPU-T100 |
26 |
20,0 |
118,1 |
1-6 ohms |
|
T1000 |
26 |
20,0 |
118,1 |
2-6 ohms |
|
T2000 |
35 |
56,2 |
14,9 |
3 |
|
T3000 |
30 |
31,6 |
47,0 |
2-10 ohms |
XXXXX
Elac Miratwin
Conforme os dados acima, vemos que a cápsula Ortofon exigia um transformador casador de impedâncias que não estava incluído no rol das peças era na época portanto inviável o uso da mesma Um transformador novo custava um horror. Ao reclamar a impossibilidade de usar o equipamento o Sr. David me deu uma cápsula sem uso que ele tinha na “sucata”. A cápsula Elac Miratwin MST 2 era o padrão das rádio difusoras européias para programação em disco. Fiz uma adaptação do braço Ortofon para receber um shell Sansui e adaptei a Elac. Jamais ouvi graves como estes. Tirava tudo da gravação. Aos ouvidos colocava no chinelo as VRII e VR22 ou qualquer outra que com ela competisse. O segredo era simples. Maior voltagem de saída. Mas é uma pena, apenas monofônica. Logo abaixo as especificações.
Elac MST 2
Pick Up Head
Specifications
Weight: 30g
Impedance: 2 ohm
Equivalent mass: 4mg (at needle point)
Directional force: 30mg (at needle point)
Needle pressure: 7 to 15g (78rpm), 7g (LP records)
Output: 0.5mV
High output level : 2 X 20 millivolts
Pré-amplificador de ELAC ::
O desenho externo da cápsula da ELAC positivamente não me era convincente, pois parecia uma Ronette engordada e naquela época, tínhamos o mercado inundado de cápsulas “S Eletroacústica” antecessora da Leson e cópia da Ronette que tinha uma aparência semelhante e positivamente não era lá estas coisas. Além do mais era pesadíssima o que assustaria qualquer audiófilo. Baseado no fato que a Ortofon era ainda mais pesada e que havia um controle de contrapeso no braço da mesma marca, fiz a adaptação que descrevi antriormente. O resultado final valeu toda a operação e fiquei encantado com os insuperáveis resultados.
Foi uma importante lição que o preconceito inibe a evolução.
Na época construí um casador de impedâncias com contrôle de tonalidade para usar a cápsula no RCA, utilizando um diagrama em estado sólido da BeoCord com 3x OC75 e fonte de alimentação de apenas 6.3V. Mais tarde descobri numa revista "Funkschau" de 1955 o circuito que segue.
"O circuito chama-se "Klangfreunde" da – ELAC (amigos do som) e se adapta muito bem a várias cápsulas da Shure, Pickering etc. incluindo a veterana VRI da GE , a meu ver, com resultados melhores que a recomendação da própria GE (pg 209) http://www.novacon.com.br/audiogec1.htm ou mesmo as versões melhoradas da RCA (17-15) http://www.novacon.com.br/audiorcac2.htm e (20-16) http://www.novacon.com.br/audiorcac3.htm" .
Particularmente interessante, O pré RCA (29-17) http://www.novacon.com.br/audiorc301.htm para cabeças magnéticas poderá ser convertido para cápsulas magnéticas.
Circuit Original da Elac para equalização de discos com cápsula
MST 2
Parts list
W1 = 100k |
W4 = 50k * |
W7 = 1M pot |
W11 = 50k |
W14 = 200k |
W2 = 100k |
W5 = 50k * |
W8 = 10k |
W12 = 1k5 |
W15 = 5M |
W3 = 1k5 |
W6 = 100k |
W9 = 200k pot |
W13 = 1M pot |
C9 = 2n |
C1 = 4µ * |
C3 = 8µ * |
C5 = 50n |
C7 = 25n |
C10 = 100µ |
C2 = 4µ * |
C4 = 200p |
C6 = 5n |
C8 = 100p |
C11 = 50n |
Curvas dos filtros ajustáveis
Data from ELAC Electroacustic GmbH, Kiel
Pré-amplificador de PERPETUUM EBNER ::
Esta é a versão da PE (Perpetuum Ebner) para cápsulas magnéticas data dos anos 50 e pode tamem ser usado nos discos de 78 RPM utiliza apena uma válvula do tipo EF40 ou EF86.
Parts list
W1 = 10k |
W4 = 80k |
W7 = 2M |
W10 = 200k |
W13 = 30k |
W2 = 5k |
W5 = 30k |
W8 = 2k |
W11 = 2M |
L1 = 0,4H |
W3 = 10k |
W6 = 2M |
W9 = 2M |
W12 = 30k |
_________ |
C1 = 500p |
C4 = 500p |
C7 = 50n |
C10 = 4µ |
C13 = 50n |
C2 = 1n |
C5 = 1n |
C8 = 10n |
C11 = 0,01µ |
C14 = 4µ |
C3 = 150p |
C6 = 3n |
C9 = 150p |
C12 = 4µ |
C15 = 4 µ |
"Die Eisendrossel L mit 0,4H bewirkt in Verbindung mit den Querkondensatoren ein steiles Abschneiden der Rauschfrequenzen. Je weiter der Schalter H nach rechts gedreht wird, um so früher beginnt der Höhenabfall. Dieser erfolgt stets steiler als bei Verwendung eines einfachen RC-Glieds, so dass wertvolle Höhen, die für die Brillanz der Musik wichtig sind, auch beim Abschneiden des Nadelrauschens weitgehend erhalten bleiben. Mit B wird der Grad der Bassanhebung eingestellt. Sind beide Kontakte geschlossen, so bleibt die auf der Platte vorhandene Absenkung bestehen. Öffnet man Kontakt II, dann erhält man mittlere Anhebung, bei geöffneten Kontakten I und II dagegen starke Anhebung. Die Entzerrerverluste werden in der folgenden Röhre mehr als ausgeglichen, so dass am Ausgang eine Tonspannung von 0,7V zur Verfügung steht. Der verhältnismäßig sparsam bemessene Kathodenkondensator von 4 µF unterdrückt die Verstärkung tiefster Frequenzen und damit etwaige restliche Rumpelgeräusche des Laufwerks." (Quelle: Funkschau)
Um pequeno inconveniente neste circuito é a bobina no estágio de entrada. Não existe a venda e portanto v. deverá construí-la e o bom resultado so será obtido através da experimentação cuidadosa. Este estágio poderá ser aplicado a cápsulas do tipo MM substituindo em parte o transformador de casamento mas sempre introduzindo algum ruido de fundo.
Toda esta historinha é para ficar amena a análise demonstrativo do sistema marantz e ao mesmo tempo compartilhar minha experiência vivida com o leitor. Inclusive deixá-lo com dúvidas para as explicações que se seguem.
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