Marantz
De primeira Geração 2
A entrada da Estereofonia
Descrição:
Estávamos em 1957, o boom da estereofonia já se manifestava, aparelhos simples estereofônicos já estavam no comércio os equipamentos de primeira linha já tinham que acompanhar. A conversa de que os aparelhos baratos não tinham qualidade e qualidade so havia nos equipamentos monofônicos já não colava. O Dr. Saul B. Marantz. Tinha investido uma fortuna no modelo 1, no Modelo 2, no modelo 5 e era todo monofônico. Não restavam dúvidas na alta qualidade de seus produtos, Por outro lado os aparelhos custavam caro, e os proprietários do sistema Marantz monofônico queriam ter um equipamento Estéreo sem ter que gastar um absurdo. O Dr Marantz teve a genial idéia de adaptar o equipamento existente sem ter que alterar o processo produtivo de sua pequena unidade fabril, introduzindo o Modelo 6 um adaptador para dois pré-amplificadores modelo 1. O adaptador era vendido com desenho de painel vertical ou horizontal para que se adequasse aos desejos do cliente. Ao mesmo tempo fornecia dois painéis extras idênticos na compra de um novo modelo 1 em conjunto com o modelo 6 para que o antigo pré-amplificador ficasse igualzinho ao novo, e aparentasse uma nova versão recentemente adquirida. Nestas condições ficavam casados os dois modelo 1 e o modelo 6. que poderiam ser instalados em três gabinetes de madeira laminada Carvalho ou Marfim ou num gabinete único como mostramos adiante neste segmento. O produto bem como a apresentação final eram simplesmente majestosos e na época, como agora, jamais foram feitos quaisquer pré-amplificadores para estereofonia com tantos recursos.
Naquela época (anos 60) era meu sonho de consumo e realmente babava ao ver os catálogos americanos, sabendo dos resultados sonoros que me esperavam.
O adaptador pode ser considerado genial, mas só o é porque o projeto original do modelo 1 é também imbatível.
Este é o modelo 6, circuito, especificações, visualização e aparência final.
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Modelo 6H
Ligações em Estéreo utilizando componentes de monofonia:
1) Dois Preamplificadores Mod 1 conjugados a dois amplificadores de potência Mod 2 ou Mod 5.
Adaptador estereofônico Mod 6
2) Dois Preamplificadores Mod 1 conjugados a quatro amplificadores de potência.
Adaptador estereofônico Mod 6 e dois Divisor de freqüências Mod 3 operando dois Mod 2 e dois Mod 5
As fontes Mod 4 fazem a alimentação dos prés.
Nesta mesma época uma curiosidade:
A Marantz não produzia sintonizadores de AM-FM estéreo. Para agradar seus clientes de fé, ela introduziu um modelo conhecido como 101 R
Abaixo demonstração do equipamento:
Na verdade o AM/FM da Marantz era um Fisher 101 R com novo painel frontal adaptado pela própria Marantz para casar visualmente com o equipamento que eles produziam.
Tuner Fisher em apresentação original e circuito esquemático:
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Versão Estereofônica:
A entrada do modelo 7:
A idéia do sistema dois modelos 1 e um modelo 6 era ótima, afinal, tinha o mais amplo potencial de recursos no mercado. Mas custava o dobro de um Mc Intosh! Estavam perdendo mercado. Em Novembro de 1959, era apresentado o primeiro pré-amplificador estereofônico da Marantz , O modelo7. Usando ainda os amplificadores modelo 2 ou modelo 5. Logo entrou em produção o modelo8 que era basicamente um duplo modelo 5.
A introdução do modelo 7 marcava o fim de uma era. Os equipos da Marantz tornavam-se um pouco mais comerciais e menos românticos. Agora o preço começava a ser um fator importante.
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Modelo 7C
O modelo 8 foi o último desenvolvido na jurisdição de Saul Marantz ainda em 1962. A partir de 1964 a empresa foi vendida para a Superscope, acionista da Sony . Os produtos passaram a ser produzidos pela Standard Radio do Japão (famosa pelos excelentes radinhos “Standard” que passaram por aqui nos idos de ’60) Hoje a Philips a Denon e Mc intosh estão juntas, portanto os produtos com nome Marantz não mais possuem a personalidade de seu fundador.
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Modelo 8
Ligações do conjunto Mod 7/ Mod 8
De primeira Geração Transicional
Modelo 9
O modelo 9 foi lançado comercialmente em 1964 e bem demonstra a perda do vínculo com a filosofia administrativa anterior Apesar de muito bem construído, busca “aparecer” no mercado através de “força bruta” o que se visualiza inclusive na aparência do produto final. A meu vê, um amplificador nada mais que o convencional.
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Modelo 9
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