Reverberadores 2

Construindo o seu reverberador.

Este é o reverberador proposto.

Fig 1:  Lay out geral da construção do reverberador.

Descrição

O protótipo original foi montado num painel de um radio console Schaub-Lorenz modelo Westar. Os modelos alemães costumam ter grandes painéis que se prestam para tais adaptações.

Em primeiro lugar arranjaremos um perfil de alumínio com 60cm de comprimento. Estes perfis podem ser encontrados em lojas de esquadrias de alumínio ou de cortinas, se de todo for muito difícil, qualquer serralheria o poderá fazê-lo sob encomenda. A recomendação do alumínio é apenas por facilidade pois poderá o mesmo ser de chapa de aço ou qualquer material similar.

As abas laterais deverão ter uma altura suficiente para o encaixe do ferro “E” na posição deitada e a mola suspensa deverá estar a não mais de 2mm de distancia do “gap”. Verifique a figura seguinte.

Fig 2 : Corte esquemático demonstrando a posição dos componentes.

Os transformadores usados são transformadores pequenos com ferro “E’ e “I”. Os antigos de ferro “F” não poderão ser usados. Recomendo a utilização dos transformadores AT-600 da Lynx Áudio ou similar. Nas extremidades você usara apenas o primário do transformador que será ligado aos catodos do amplificador de reverberação. Nos excitadores não há escapatória V. terá que eliminar o enrolamento original e colocar um carretel com novo enrolamento.

Se V. preferir construí-los ou mandar fazer os transformadores aqui estão os dados:

Com ferro “E” e ferro “I” a ferragem pronta deverá ter 50x 41x10. Descartando a ferragem “I” teremos 50x30x10.

Os transformadores extremos terão 800 espiras de fio n° 34 e os excitadores, que ficarão em série com os falantes terão apenas 12 espiras de fio n° 18

Estes ficarão colados e presos com as braçadeiras que sugerimos na Fig 1. Usamos a lei dos 2/3 para a disposição dos trafos centrais. Este recurso faz com que haja uma diferença sensível nos tempos de excitação dos transformadores extremos o que nos propiciará um melhor efeito de reverberação. É importante que todos os trafos fiquem exatamente na mesma altura, pois a mola passará a apenas 2mm de distancia dos mesmos.

A mola utilizada foi uma espiral de resistência para reposição em chuveiro elétrico. Não é critica a marca. Todas poderão ser usadas, importante que tenha o comprimento mínimo de 60cm e todas praticamente o tem.

Conforme se pode verificar usamos uma agulha de costura comprida com duas contas esféricas do tipo usado em colares para retenção do elo da mola em seu centro. A agulha foi escolhida pela sua dureza garantindo o posicionamento da mola em relação aos transformadores.

Todo o conjunto é montado em uma espuma rígida que é colada na caixa. Usa-se para isto cola de contacto de boa qualidade. No caso usei veda juntas de motores que vem em bisnaga. Não use veda juntas para conexão hidráulica.

O usual é utilizar o reverberador com mixagem de áudio no amplificador principal. Particularmente prefiro a saída de reverberação em separado por ser mais realista. Lembre-se que o eco nunca provém do mesmo ponto que a fonte. Existem também outras vantagens eletrônicas.

A excitação da unidade reverberadora é feita através da saída de som ligando-se a (as) bobina(s) dos falantes em serie com as mesmas. Quando o amplificador aumenta de volume, proporcionalmente aumentará a reverberação e vice versa.  O amplificador de reverberação totalmente independente do amplificador principal tem seu próprio controle de volume. Se V. desejar poderá colocar pequenos potenciômetros de fio “L-pads” nos pontos de entrada do excitador conforme demonstra a fig  5. É um refino até certo ponto dispensável,

Os diagramas abaixo (Figs. 3 a 6) são auto explicativos. Seguindo-os serão esclarecidas as dúvidas que surgirem.

Boa sorte!

Fig 3 ; Ligação em circuitos monofônicos.

Fig 4 ; Ligação em circuitos estereofônicos.

Fig 5 : Colocação de “L-pads” opcionais

Fig 6: Circuito do amplificador de reverberação. (aqui apenas uma unidade).

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