Stephens Tru Sonic

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Descrição:

 

O amplificador Stephens 500D foi o primeiro tipo de amplificador comercial a ser construído sem transformador de saída. Note-se que àquela época o maior impecílio era o transformador de saída que vinha em sucessivos estágios de aperfeiçoamento. Estes aperfeiçoamentos evidentemente culminaram em êxito total... Porém, refém de um alto custo em sua manufatura. A Stefphen resolveu por no mercado um novo conceito: o amplificador sem transformador de saída utilizando um falante de 500 Ohms. O conceito foi reutilizado em nova versão alguns anos mais tarde pela Philips com seus falantes de 800 Ohms que certamente tiveram mais êxito comercial que o Stephens seguramente devido a seu preço bem mais reduzido, e a imensa capacidade comercial desta empresa. O amplificador Stephens foi apresentado na feira de Áudio de Nova York em 1951 e foi o único amplificador produzido pela empresa. Note-se que a montagem do amplificador era realizada pela Brook talvez por isto não existiu um pré amplificador especialmente preparado para o mesmo. A empresa Stephens  Manufacturing Company iniciou suas atividades a partir de 1938 quando Robert Lee Stephens deixou a MGM Studios indo estabelecer-se por conta própria. Eram basicamente fabricantes de alto falantes de altíssima qualidade ao par em desempenho com os mais famosos Western Electric, Jimmy Lansing e Altec que provenieram das mesmas origens. Após a morte de Robert Stephens por sarcoma ósseo, em 1957 a empresa foi após passagem por vários donos vendida à Utah Speaker Company.

O projeto do amplificador Stephens foi desenvolvido por Frank H. Gilbert, que para diminuir a impedância de saída utilizou dois pares de 2A3 no estágio de saída. A configuração em totem proporciona uma forma de saída catodina para as válvulas superiores o que aumenta a resposta de freqüência, enquanto a configuração em paralelo das válvulas inferiores proporciona potência adequada ao estágio.         

Na figura acima vemos o circuito simplificado do amplificador e observamos que o resistor “A” é utilizado para estabilizar o bias das duas 2A3 proporcionando realimentação negativa para todo o amplificador.  Este resistor, R14 no diagrama completo, liga-se em paralelo com o capacitor C5 que evita a instabilidade no circuito tendo praticamente nenhuma influência no efeito Miller neste circuito.    

À título comparativo demonstramos as semelhanças para com o amplificador Philips e ao Dickie Makowski.

Nestes circuitos o sinal das válvulas inferiores alimentam as grades das válvulas superiores de forma que o sinal de entrada faz variar as voltagens nas válvulas de saída em fase oposta. Poderíamos evitar a conexão capacitiva ao falante, mas isto implicaria numa fonte de alimentação muitíssimo complexa. As conexões do Stephens são relativamente simples e o resistor “A” fornece extraordinários 40 dB de realimentação negativa com uma distorção de apenas 0.4% a 20 Watts r.m.s. na carga de 500 Ohms. Todavia como explicamos anteriormente, as válvulas superiores trabalhando em seguidor de catodo e as inferiores em processo de impulsão, o falante não fornece uma carga comum aos dois sistemas, pois elas carregam parcialmente umas às outras. Apesar de cancelar os harmônicos pares gerados na bobina móvel, e conseqüentemente a sua distorção, estes são feitos apenas parcialmente, pois o balanço exato é praticamente impossível em função da poucas variáveis disponíveis. Contudo, a característica tonal, também reforçada pela utilização de triodos no estágio de saída, é muitíssimo superior aos tão apreciados Single Ended hoje tão requisitados.

O amplificador possui configuração convencional nos primeiros estágios (12AU7) e excitação por seguidor de catodo no estágio de potência (6K6 em conexão triodo).  Os dois últimos estágios do excitador (12AX7-6K6) usam acoplamento direto para que haja o mínimo de desvio de fase possível. A fonte de alimentação é constituída por duas unidades alimentadoras em estado sólido em configuração de dobradora de tensão por meia onda. Uma para a unidade excitadora e outra pra a unidade de potência. Um relé mantém a saída de alto falantes em curto permanente. Ao ser ligado, o amplificador, a emissão das quatro 2A3 e da 6K6 crescem ao longo do aquecimento. Ao atingirem a emissão ótima, o relé é ativado para fornecer a alta tensão de 480V para o estágio de saída e colocar o amplificador em condições de funcionamento.

 

A título comparativo consulte as páginas:

http://www.novacon.com.br/audioel868.htm  e seguintes Philips e similares.

http://www.novacon.com.br/audioel8682c.htm National Horizon, Berezkin, Peterson & Sinclair.

http://www.novacon.com.br/audioel8682d.htm Voima , Circlotron.

http://www.novacon.com.br/audioel8682e.htm e seguintes Berezkin.

http://www.novacon.com.br/audioel868com2.htm OTL com 6S33S

 

 

 

 

Esquema completo e lista de materiais do Modelo 500 D.

 

 

Stephens 5417 Speaker System

  

H=40.”x W=22.1/2”x D=14”

PÓRTICO 15”x6”

 

Sugestão para ligações com falantes convencionais e transformadores de saída.  Abaixo projeto E3.

 

H=30.”x W=32”x D=18” folded horn

H Feet = 7”

Window  15”x10” 15” LF speaker +  10 cell mid range + super tweeter

3 Way crossover 800 & 500 Hz

Projetos dos gabinetes acústicos nos próximos segmentos.